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Parece mais um filme de Hollywood mas é a realidade no dia a dia de muita gente nos States |
Um sintoma da realidade de violência crescente em todos os países hoje em dia
"O que você está dizendo a uma criança é: estou colocando algo extremamente perigoso em suas mãos e confiando que você o usará apropriadamente...Pensando assim, Baum ensinou sua filha a atirar quando ela tinha 10 anos de idade. Crianças são espertas, diz ele: "Antes de mais nada, elas vão achar qualquer coisa que você tente esconder. E elas podem aprender ao receber instruções. Podem aprender sobre segurança". Este é um dos casos e personagens típicos desta cultura da violência enfocados pela reportagem do site da BBC que ganhou grande destaque em toda a mídia mundial. Nos Estados Unidos, 31% das residências têm ao menos uma criança e uma arma, segundo dados de do Centro Law para Prevenção de Violência Armada divulgados agora. Para muitos pais, a posse responsável de armamentos passa por ensinar crianças a atirar - e a respeitar as armas - desde cedo.
O envolvimento infantil na cultura de armas americana é tão comum que, em algumas regiões, as escolas liberam os alunos no primeiro dia da temporada de caça de veados. A empresa Crickett Firearm é uma das companhias de armas voltadas especificamente para o mercado infantil. O produto batizado de meu primeiro rifle tem menos poder de fogo que a versão adulta e é redimensionado para caber em mãos pequenas. David Prince e sua mulher abriram o estande de tiro Eagle Gun, em Lewisville, no Texas, há dois anos. Eles aceitam crianças a partir de oito anos de idade e já realizaram festas de aniversário infantis no local. "Queriamos oferecer um lugar seguro, voltado para a família, em que seja possível aprender sobre segurança e armas e onde as crianças possam entrar em contato com as armas", diz Prince. "Elas vêem armas o tempo todo nos video-games. Precisam saber que as que estão por aí são perigosas". "Agora a gente entende melhor como os americanos até aceitam sem muita reação o comércio de armas made in USA em todos os locais do planeta em conflito, elas estão no dia a dia da cultura de consumo para muitos neste país, talvez esta polêmica agora na BBC, questionando isto possa vir a ser um começo para uma nova realidade", concluiu por aqui no nosso blog o repórter e ecologista Padinha, adepto da Não-Violência, que tem como uma das suas principais diretrizes o conceito, "devemos usar menos a força e mais a inteligência para sermos realmente humanos". Isso é um contraste bem grande com a realidade desta reportagem...
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O disparo acidental e fatal de submetralhadora Uzi, por uma criança no Arizona levanta a polêmica |
Esta reportagem fora do comum da BBC é sintomática da realidade americana que todos acompanhamos no dia a dia do noticiário, não precisamos falar mais dela aqui...
ResponderExcluirEnvie você a sua informação, comentário ou opinião sobre esta polêmica, a sua visão desta situação nos Estados Unidos ou outra mensagem sobre a violência da atualidade, também aí em sua região: navepad@netsite.com br
ResponderExcluirVale a penas também você acessar o site da BBC News e conferir a reportagem na íntegra e todas as outras notícias relacionadas com ela, caso você queira aprofundar a discussão sobre esta pauta.
ResponderExcluirSegundo disse o ecologista Padinha no momento em que postava este debate aqui, "a cultura da violência pode ser vista como uma degradação do ser humano, os homens têm sido, em todos os países, os animais mais violentos do planeta".
ResponderExcluir"31% das casas americanas tem uma criança que usa armas, isso é um fato extremamente chocante, é um índice maior do que nas favelas do Rio que tem sido o maior point da violência em nosso país": quem nos envia esse comentário é o especialista em mercado de informática, Jarbas Sants, de São Paulo (SP).
ResponderExcluir"Com certeza, a violência também é cultural": é a mensagem que nos manda Antônio Mariano, de Santos (SP): ele cita vários fatores que podem levar uma comunidade ou um país a ter mais índices de violência no dia a dia, "entre eles, essa forma de viver nas sociedades de consumo".
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