Graças a informações de Michélle Canes, da Agência Brasil, bem como de postagem especial do site ecológico Envolverde, tivemos acesso a todos os detalhes do Relatório Planeta Vivo 2014, que está sendo divulgado agora pelo Fundo Mundial para a Natureza (WWF): mostra em resumo que a maioria das populações de mamíferos, aves, répteis, anfíbios e peixes foram reduzidas à metade, em média, nos últimos 40 anos em todas as regiões do nosso país. O estudo avaliou mais de 10 mil populações de mais de 3 mil dessas classes entre 1970 e 2010. “Esses animais refletem bem os problemas de saúde do ecossistema do planeta”, explica o superintendente de Políticas Públicas do WWF-Brasil, Jean-François Timmers. Esta é a décima edição do material que é divulgado a cada dois anos pela WWF e mostra as mudanças na biodiversidade, nos ecossistemas e na demanda por recursos naturais.
Em todo o mundo, as espécies terrestres diminuíram 39%, e a principal causa é a perda de habitat desses animais em decorrência de atividades como agricultura e caça, por exemplo. Já as espécies de água doce tiveram queda de 76% e as marinhas, 39%. De acordo com o estudo, a maior queda registrada foi na América Latina: 83%. Jean explica que em algumas regiões do mundo, como a África, a questão da caça é preocupante, mas na América Latina a diminuição dos animais tem outras causas como o desmatamento, a destruição de ecossistemas aquático e a pesca no litoral. Um outro dado bem expressivo relatado pela WWF é a chamada Pegada Ecológica, que mede a demanda da humanidade por recursos naturais. “É um índice que vai agregando o consumo de carbono, de água e de algumas commodities [produtos básicos com cotação internacional]. É estimativa comparativa, mas ela serve como um índice relacionado ao consumo de bens naturais e emissão de carbono, explica Jean-François Timmers.
Em todo o mundo, as espécies terrestres diminuíram 39%, e a principal causa é a perda de habitat desses animais em decorrência de atividades como agricultura e caça, por exemplo. Já as espécies de água doce tiveram queda de 76% e as marinhas, 39%. De acordo com o estudo, a maior queda registrada foi na América Latina: 83%. Jean explica que em algumas regiões do mundo, como a África, a questão da caça é preocupante, mas na América Latina a diminuição dos animais tem outras causas como o desmatamento, a destruição de ecossistemas aquático e a pesca no litoral. Um outro dado bem expressivo relatado pela WWF é a chamada Pegada Ecológica, que mede a demanda da humanidade por recursos naturais. “É um índice que vai agregando o consumo de carbono, de água e de algumas commodities [produtos básicos com cotação internacional]. É estimativa comparativa, mas ela serve como um índice relacionado ao consumo de bens naturais e emissão de carbono, explica Jean-François Timmers.
Em síntese, o documento mostra que a demanda global é maior que a capacidade de reposição do planeta. Atualmente, seria necessária uma Terra e meia para atender as necessidades atuais. Estamos gastando 50% a mais do que a natureza é capaz de repor por ano, e a tendência é crescer, porque a classe média, principalmente na Ásia, vai crescer muito, e as demandas vão aumentando. Mas apesar dos índices, a WWF destaca que existem ações para reverter a perda de biodiversidade. “Existem pacotes de medidas para agricultura de baixo carbono, uma série de alternativas tecnológicas para geração de energia limpa. Existe uma série de providências que podem vir a ser fundamentais para a sobrevivência das espécies nativas, tanto animais como vegetais na natureza do Brasil. Com relação à América Latina, Jean-François lembra ainda que as recentes catástrofes ambientais e crises como a de água, na região da Cantareira, em São Paulo, por exemplo, ajudam a chamar a atenção para o tema ambiental. “Existe um nível de consciência crescente na região como um todo, dos governantes em geral, das autoridades acadêmicas e da população com relação a questões ambientais. Isso faz com que a agenda ambiental se torne uma agenda de prioridade para todos que amam a vida e querem avançar ao futuro”.
Fontes: Agência Brasil
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Antes muito avistado na Serra da Canastra e no sudoeste mineiro, o Tamanduá Bandeira é cada vez mais raro |
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As Saracuras do mato sobrevivem nos últimos brejos de matas frias daqui do interior |
Fontes: Agência Brasil
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ResponderExcluirPara exemplificar que não se trata só de poesia ecológica: a quase extinção do Tamanduá Bandeira, típico das regiões do Cerrado, além do mais nos priva do principal predador de formigas e outros insetos, que agora proliferam em desequilíbrio por aqui.
ResponderExcluirCada espécie de ser vivo, animal ou vegetal, exerce uma função sem a qual há um desequilíbrio no ecossistema, na biodiversidade e na própria vida...
ResponderExcluirForam duas vezes que nosso editor aqui deste blog, o repórter e ecologista Padinha esteve no Pantanal, com o fotógrafo João Noronha, entre uma e outra, no espaço de dois anos, já se dava para perceber a diminuição e a variedade de espécies animais ali, cada vez mais.
ResponderExcluirAqui ao lado da sede da redação do nosso blog há um riacho (que nesta seca virou apenas um pequeno córrego, o Espraiado) com suas águas ainda relativamente limpas, em torno da cidade de Franca (SP) à divisa com Minas Gerais: aqui ao lado, a 100 metros, há ainda um brejo e lá todas as madrugadas e manhã cantam as últimas Saracuras, cujo canto é visto como um alerta do mato e uma chamada pela chuva.
ResponderExcluirEnvie sua informação dentro desta pauta, o seu comentário ou a sua msm aqui pro nosso blog, mandando o e-mail para: navepad@netsite.com.br
ResponderExcluir"Acho triste que temas como este nem entrem no horário eleitoral de rádio e TV, o Brasil precisa discutir mais a sua realidade, bem como, desenvolver um plano sustentável para salvar e ampliar as suas espécies nativas, que podem nos garantir a biodiversidade e o equilíbrio ecológico, algo que influi também na qualidade da vida até nas cidades": é o comentário que nos enviou José Santana, técnico agrícola e florestal, de Batatais (SP), "aqui no nordeste paulista, onde a perda de espécies aumenta quanto mais cresce o plantio da cana".
ResponderExcluir"Curti o som dos animais aí neste clip ao lado destas informações": é a msm que nos manda Aparecida Porto, de São Paulo (SP) que se dedica ao trabalho de redação no mercado publicitário.
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